sábado, 26 de novembro de 2011

Teste de post on line

Caríssimos, 
Apenas uma nota para testar a publicação de textos on line. Se tudo der certo, amanha vocês terão cobertura ao vivo da ida das três BBFs para Aparecida do Norte. Mari fez promessa para todas nos. E amanha eh dia de agradecer! 
Um cheiro,
Zoe
💓

Enviado via iPhone

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Coisas que eu odeio em você

Não. Não falarei de amor carnal entre duas pessoas. Falarei de amor entre irmãos e o relacionamento entre eles.

Amo minha irmã. Muito, mesmo. Gosto de estar ao lado dela e de conviver com ela. Até certo ponto.

Acredito que todos os relacionamentos do mundo devem ser conquistados e cultivados. Desde a mãe com o filho, até aquele rapaz que você conheceu no boteco enquanto esperava a chuva passar.

Acredito que limite e respeito estão no mesmo patamar e são complementares ao “ouvir e se colocar no lugar do outro”. Parece simples, mas não é nada fácil. Pelo contrário. Quando estamos na loucura do dia a dia, parece que a nossa voz é a mais importante e a única que desejamos ouvir. Parece que o nosso lugar é sempre o certo.  O outro sempre tem um motivo para implicar ou exagerar sobre alguma coisa... Nunca fazemos por mal...

Mas num é assim. Não pode ser assim.

Tudo na vida tem limite. Tem que ter limite. Não é porque uma pessoa é do mesmo sangue que pode usurpar da sua autoridade, sua liberdade, os limites da sua casa e da sua vida. E isso serve para qualquer relacionamento também. Nem todos os pais são amados e se dão bem com os filhos, nem todos os filhos são amados e se dão bem com os pais, assim como irmãos e assim vai.
Existem certas palavras mágicas que devem acompanhar todo e qualquer relacionamento. “Por favor”, “me desculpe”, “deixa pra lá” e tantas outras estão na minha lista. E ainda hoje, com mais de 40 anos, me surpreendo com algumas atitudes da minha irmã.

Sempre tivemos nossas desavenças. Desde coisas pequenas de adolescentes até questões importantes.

Ela já me apoiou em situações extremas, tenho que reconhecer. Mas também já fez besteiras homéricas que prefiro bem lembrar para que a dor do momento não volte com força.
De todo esse histórico (e tenho que dizer que não sou uma pessoa fácil e nem santa), o que mais me incomoda é o fato de ela não ouvir as minhas palavras e simplesmente desvalorizar os meus sentimentos. Parece que só a vida dela que importa.

Se no passado eu suportava, hoje não mais. Exijo respeito e vou tê-lo.

A última eu descobri há pouco. Ela simplesmente mudou o dia da minha faxineira, que nem é dela, mas minha e da minha mãe, para atender a uma necessidade dela. Detalhe: me pediu o telefone dela, mas não me pediu para mudar o dia ou sequer me avisou. A menina que me ligou...


Parece bobeira, mas não é: tinha uma lista de coisas para comprar para a faxina, o dinheiro da mulher e um monte de documentos e outras coisas que estavam no outro quarto, que eu não queria que a faxineira ou qualquer outra pessoa visse.

Se amo minha irmã por muitas coisas, hoje também a odeio por outras tantas.

Agora, nesse exato momento, estou morrendo de raiva e com uma vontade enorme de chamá-la de todos os nomes do mundo. O máximo que fiz foi mandar dois torpedos com “boas palavras” falando sobre mais esse absurdo e abuso. Claro que ela não respondeu.

A pergunta que fica é: o que fazer? Falar não adianta. Pedir não adianta. Nada adianta. Mas ela continua sendo a minha irmã querida. Que meleca... Que raiva...


(E me desculpem pelo desabafo...)


Zoe

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Lição de casa


Muito bem, meus queridos, as últimas novidades e lições aprendidas em relação ao possível encontro do dia 2 (leiam postagens anteriores...):

Não sei se por causa do procedimento que ele passou (inserção de balão intragástrico), não sei se falamos demais, se ele se assustou quando eu disse que precisava perder muitos e muitos quilos... Simplesmente não sei.

O que sei mesmo é que ele sumiu. Mandou uma mensagem no final do dia dizendo que seu humor estava insuportável e que não seria boa companhia. E mais nada.

Até aí tudo bem: eu também não sou nada agradável algumas vezes e prefiro ficar na minha conchinha. Mas bem que num podia ter avisado antes, né?!

Não perdi meu dia, não fiquei esperando. Mas a expectativa e a ansiedade de um possível encontro, marcado há dias, estavam lá, espreitando o tempo todo.

E agora não mais importa. O que ficou dessa história toda foram algumas lições "reaprendidas", uma certeza e uma lição de casa:
(i)       segurar a ansiedade;
(ii)      reduzir as expectativas;
(iii)    a certeza de que a capacidade de se envolver ainda é a coisa mais importante, independente de rolar ou não.

E também a lição de casa: aproveitar esse empurrão gostoso para sair da inércia e seguir em frente, cuidando de mim e voltando a olhar para o mundo.

Afinal, sozinha ou acompanhada, o importante, mesmo, é estar bem, certo? Um desafio para quem está de qualquer lado! Mas para aqueles abençoados que contam com meia dúzia de bons amigos, muito mais fácil...

Um cheiro,

Zoe

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dia dos Mortos


Amanhã é 2 de novembro. Dia de finados no Brasil. Dia de chorar os mortos.

Sempre morei perto do cemitério e hoje trabalho de costas para um. Cemitérios sempre foram para mim um local de paz e serenidade.

Em vários lugares do mundo, o dia dos mortos é comemorado com festa. Acho que a mais conhecida e divulgada é a mexicana. Lá a festa é regada a muita bebida, comida, música e danças. E também muito respeito.

Aqui no Brasil, todos choram a sua perda. No México, celebram a outra vida e a passagem.

Doi, não tem como negar. Mas a possibilidade de celebrar a vida de alguém é fantástica.

Nunca me esquecerei de uma antiga chefa, que virou uma grande amiga, que, ao saber do falecimento de um amigo na França, resolveu homenageá-lo com uma festa de arromba. O morto era um artista apaixonado pela Carmem Miranda. O tema da festa foi definido. Um enorme painel da Carmem foi alçado às alturas no meio da pista. Fotos do rapaz foram dispostas por todos os lugares para que os amigos pudessem mandar recados. E a música rolou a noite toda.

Foi lindo. E inesquecível… Estávamos tristes, mas por outro lado também felizes porque sabíamos que a nossa despedida tinha sido uma homenagem à vida dele.  A toda a vida dele. Não só àquela passagem e à saudade que ele iria deixar daquele momento para frente.

Na verdade nunca perdi uma pessoa essencial para mim. Não posso mensurar o quanto isso doi. Mesmo porque dor é algo individual e indivisível. Único para cada pessoa. Mas pelo andar da carruagem esse processo está próximo. Se irei festejar ou chorar, ainda não sei. 

O que sei, de verdade, é que tenho que fazer o melhor hoje para aqueles que amo, para que no momento da despedida não existam remorsos ou desejos não realizados. E aí sim, a festa da vida estará completa.

Feliz Dia dos Mortos!
Um cheiro,
Zoe