segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

E como a gente se engana!!!!!

Hoje encontrei a Leila, uma garota descolada, divertida e muito batalhadora! Como ainda não tínhamos nos visto depois das "Festas", rolou o tradicional abraço apertado e desejo de muito sucesso! Contei das minhas "Festas" e ela começou a contar das dela. Disse que levou as tias dela que são bem velhinhas pra visitar toda a família que é do Norte, Belém!!!!  E que foi de carro! Disse que adora dirigir e como eu também adoro, rolou o papo!

Eu contei que já fui até Brasília de carro aqui no Brasil, e que uma vez eu e uma amiga fomos de Boston até Washington DC de carro e que foi uma viagem super legal e engraçada, no meio da viagem apareceu um homem lindíssimo do meu lado e eu muito faceira...jogando o maior charme... olha pra cá, buzina pra lá, piscadinhas... e ele estava com um garoto de mais ou menos 12 anos achando tudo muito divertido e nos mandando beijinhos e eis então que o lindo e encorpado morenão que estava dirigindo vira-se para nós e dá um "sorrisaço..." e qual não foi nossa surpresa ao ver que o cara não tinha os dois dentes da frente!!!!! GENTE.... juro, os dois da frente e nem sequer uma pontezinha....hahahahaha..... Quase morremos de rir eu e minha amiga Mona, pois estávamos bem empolgadas com a belezura (de boca fechada) do cara, minha acelerada foi mais rápida do que aquelas do filme "De volta para o futuro.." Mas a história da Leila conseguiu ser muuuuito melhor que a minha.

Ela estava indo embora pra casa, aqui mesmo em Sampa, num trânsito infernal e tudo parado.... Naquele dia dando carona pra uma amiga do trabalho, e de repente a amiga vira e diz "Leila, este cara aí do teu lado está te paquerando!!!!  Olha só a cara de amor dele?!?" Leila vira-se e dá com o moço fazendo "caras e bocas", virando os olhos e dandos suspiros e olhares intensíssimos. Ela não se faz de rogada e entra na brincadeira, olhando também pra ele e jogando um charme, sorrindo etc....

Mais adiante percebem o porque de tanto trânsito, havia um comando policial e todos os carros estavam passando em fila única, então de repente, não mais que de repente, a moça que estava sentada do lado do "paquerador" levanta-se limpando a boca e ficam os dois com a maior cara de assustados e culpados e Leila percebe que as caras e bocas e olhares intensos não tinham absolutamente NADA a ver com ela e que o cara na verdade nem sequer havia notado sua existência, toda aquela intensidade era fruto das sensações maravilhosas que ele devia estar experimentando por ter uma namorada tão boazinha e boa de boca!!!!
É minha gente, a gente se engana e por vezes se engana muito!!!! hahahahahaha.....

beijocas,

Mari

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A ciumenta do supermercado

Vovó Irma sempre contava essa história com ar de moleca travessa. Vovô Luiz, o protagonista, ouvia constrangido, mas resignado. Eu achava graça. Tudo porque uma ciumenta Dona Irma não suportava olhar na cara de uma piriguete, cujo nome não me lembro, que dava em cima de vovô nos idos de 1950.

"Era uma vagabunda!", bradava minha avó. E olha que ela falar palavrão era coisa bem rara.

Segundo vovó, a piriguete dos anos 50 sempre arrumava um jeito de passar no restaurante onde vovô era gerente. Pelo que sei, não conseguiu nada além de um bom tratamento no local. Mas vovó ficava em cima.

Um dia, e aí vem a boa história, o casal Gonçalves foi às compras. Ao estacionar o carro no supermercado, quem chega ao lado? A própria "vagabunda", segundo a descrição de vovó. Ela não teve dúvida. Permaneceu impassível no carro e disse para o meu avô:

"Se você descer do carro e cumprimentar essa asinha, eu vou entrar calmamente no supermercado, vou direto na sessão dos importados e derrubo uma a uma as garrafas de uísque e outras mais que estiverem ao meu alcance. Então, o gerente do local vai perguntar o que aconteceu e eu vou dizer 'não sei, mas meu marido pagará, fique tranquilo"

Foi a vez de vovô não ter dúvida, engatar a ré no carro e acelerar para os braços de vovó, a verdadeira condutora da relação.

Irma

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Homens que moram com a mamãe

"Ele não passa de um filhinho da mamãe", exaspera uma amiga que está saindo com um cara na faixa dos 33 anos. Ela me conta que o rapaz ainda mora com a mãe, alegando não ter dinheiro para morar só, e que fica dando satisfação para a mãe dele de cada  passo que dá. "Ele liga para dizer que vai chegar tarde e mesmo assim a mãe liga no meio da noite, depois de transarmos, para perguntar se ele não vem logo".


Eu ouvi isso e fiquei coberta de arrepios, dos pelos que tenho no dedão do pé aos fios do meu cabelo. Aos 33 anos, um marmanjo barbado dar satisfação para a mamacita é demais para a minha cabecita. O bom filho diz que, por estar provisoriamente na casa da mãe, se vê na obrigação de deixar a mãe menos preocupada. Ok, entendo que ele está na casa dela e que, por isso, não custa avisá-la quando ele vai dormir fora. Mas para por aí...Ficar ligando, pior, deixar ela ligar a toda hora para perguntar que horas ele vai chegar é transformar a mãe numa segunda (ou seria primeira?) mulher.

Penso que homens e mulheres adultos além de donos do próprio nariz precisam deixar claro o papel de filho e o papel dos pais. Para tudo é preciso haver limites. Do contrário, esse rapaz em questão corre o risco de virar eterno filho e de quebra, claro, perder a namorada.

Irma

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mulheres são como restaurantes

O diálogo abaixo ocorreu entre uma mulher solteira, linda, bem-sucedida à procura e um homem casado, lindo, bem-sucedido à procura:

- Homens gostam de sair com mulheres desejadas. Faz bem para a gente circular com alguém que os outros querem. Claro, isso dá trabalho, a gente precisa controlar o ciúme, mas faz bem para o ego. Mulheres são como bons restaurantes.

- Como é?

- Simples. Quando vc está com fome, vc sai e encontra dois restaurantes. Um está vazio e outro está cheio de gente. Qual vc escolhe? O que está cheio, claro. Se mais gente quer significa que o lugar deve ser melhor.

- Que maravilha pensar que nós, mulheres, somos restaurantes para vcs.

- Ah, vc me entendeu...

- Entendi que vocês gostam de gozar com o pau alheio. Eu prefiro escolher restaurante pela comida, pelo atendimento e até pelo preço. E isso pode muito bem ser oferecido por um lugar que está vazio à espera de um cliente menos babaca.


Com essa cantada de quinta categoria, o babaca chegou a sonhar que a moça aceitaria ser um bom restaurante para ele frequentar. Dançou! Cá entre nós, acho que ele merece mais um restaurante por quilo, onde ele não tem que pensar no que vai comer, engole comida fria sem poder reclamar, e sai insatisfeito com a certeza de que querer não é poder. Bon appetit!

Irma

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Os limites no amor

"Amar não é aceitar tudo
Aliás, onde tudo é aceito,
desconfio que há falta de amor"

Acho lindos esses versos de Maiakóvski. Quem ama deve, sim, colocar limites em nome de um bom relacionamento. Quem tudo aceita, como diria a minha avó, acaba dando bom dia para cavalo. Aceitar tudo o que o seu amor faz, inclusive o que te machuca, pode provocar sérios problemas na alma e no coração. E uma hora isso pode explodir.


Escrevo isso pensando em uma amiga que me conta que seu marido, com quem está casada há 5 anos, vem reclamando muito que ela engordou depois da gravidez, que ela não se cuida. Aceitar essa reclamação, penso, só vai deixá-la pior, sem condições psicológicas de entrar em qualquer dieta. É o caso de colocar limites, de não aceitar desaforos. E não adianta ele dizer que ser sincero é a melhor coisa. Verdade que dói pode muito bem ser amenizada.

Todo mundo sabe que depois da gravidez, o corpo não tem mais como ser o mesmo. Claro que tem mulher que usa essa informação como desculpa para entregar o corpo nas mãos de Deus. Mas esse não é o caso da minha amiga. Portanto, acho que ela deve colocar o maridão _que tem uma baita de uma barriga, por sinal_ no lugar dele. Do contrário, é permitir espaço para a falta de amor....próprio.


Irma

sábado, 15 de janeiro de 2011

A tragédia e a solidariedade!

De certa forma ficamos atônitos e sem palavras diante dos desastres naturais que nos reduz à nossa humanidade e nos abandona à nossa fragilidade, impotência, tristeza e luto generalizado.

Como é difícil assistir a tantas vidas tolhidas, inacabadas no acabado da morte súbita e repentina! Famílias inteiras, vizinhanças engolidas, cidades destruídas.

Vários e diferentes pontos, no Rio, em São Paulo, em Minas, no Brasil, na Austrália, em Nova York. Alguns mais vorazes outros mais comedidos. Este ano, a dez anos atrás, a muitos séculos atrás.

A tragédia nos arrebata, nos cala e nos deixa humildes. Em muitos surge o espírito do amor, compaixão, e solidariedade.

Isto tudo me faz lembrar um filme antigo e muito bonitinho e até mesmo, eu diria, insignificante chamado "Starman" - O homem das Estrelas, com Jeff Bridges, direção de John Carpenter. Eu adorei! E este ser do outro planeta que veio ao nosso como uma bolinha estelar, entra num fio de cabelo do falecido Jeff Bridges e se transforma no mesmo "ressucitando-o" de certa forma e quase matando sua viúva (Karen Allen) de susto e confusão. O filme e seu conteúdo analítico da alma humana e das atitudes da sociedade em geral é muito interessante considerando-se que foi filmado em 1984. E a frase que nunca saiu da minha cabeça todos estes anos desde que o assisti foi quando Jeff - the starman - diz a Karen que a humanidade é mesmo muito estranha pois só consegue mostrar o seu melhor nos grandes momentos de crise, quando é então solidária, sem pensar, analisar, ou buscar recompensa pela ajuda sincera, gratuita e desinteressada!

Nunca me esqueci disso e hoje assitindo ao Jornal Nacional, pensando no desespero de todas as pessoas que estão agora tendo que enfrentar esta tragédia que os está assolando, lembrei do Starman e fiz uma prece silenciosa, para que aprendamos também a mostrar nossa solidariedade sem ter que presenciar tanta tragédia, mas que nunca, nunquinha mesmo, perdamos esta nossa característica humana tão maravilhosa, de deixar aflorar o que temos de melhor nos grandes momentos de crise!

Nossas orações estão com todos vocês que infelizmente estão vivenciando isto! Muita força e luz!

beijocas,

Mari

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sobre o amor humano!




Eu imagino, que quando somos machucados pelo amor e muito, isto possa permear algumas das noções que temos. Dizer que o amor genuíno é somente o "Divino" e "Transcendental" tira do amor comum e humano sua mais ilógica e rica característica que é a humanidade e a imperfeição, a dicotomia do bem e do mal, aquela que os anjos devem se ajoelhar perante nós (pois afinal diferentemente deles vivemos com esta dualidade nos nossos corações!), aquela que nos faz confusos, magníficos e horríveis!

E amor que tem como parte intrínseca o apego e o egoísmo é também parte do amor que doa e faz o bem, do amor que ensina, se enaltece, do amor que sofre e se alegra, do amor que goza, acaricia e simplesmente existe. Este amor humano que é erótico e que é singelo.

Supervalorizar, "overrate" como se diz em inglês, qualquer coisa ou sentimento, tira a possibilidade da pureza da existência simples e com falhas, que são características humanas.

Sabe quando se fala de "amor" como algo inalcançável e divino, é como se o amor terreno nunca fosse suficientemente bom! Isso é tão pesado na vida! Sei que às vezes a intenção é dar ao amor que é tão glorioso, a transcendência divina. Mas fazendo assim a gente se esquece que o sexo, o dinheiro e o poder podem também fazer parte da glória e do amor! O uso e o mal uso deles é individual e coletivo ao mesmo tempo mas as possibilidades e o olhar que damos às coisas e pessoas e sentimentos são individuais e tão intrinsecamente nossos.

Quando as nossas coisas que são humanas, pois humanos somos, ganham obrigações divinas, nos tornamos insaciáveis e jamais poderemos ser nós mesmos, e até aqueles que convivem conosco, jamais serão suficientemente bons, ou terão sentimentos suficientemente nobres ou corretos ou apropriados. E assim então, a insatisfação torna-se parte inerente de nós mesmos e nos deprime, nos tolhe, nos faz menores!

Perguntaram-me se conheço bons amores, citaram a amizade como a mais genuína forma de amor desinteressado, e sob vários aspectos se têm razão, mas o amor advindo da amizade não tem a urgência do amor erótico, não tem a satisfação carnal e essencial do gozo físico e das sensações que a proximidade física proporcionam. E conheço sim amores perfeitos, só não duram para sempre! Talvez este seja o grande mistério, a duração do amor! A duração ideal!

Sabe Madre Tereza que demonstrou em toda a sua vida um "Amor Divino" disse algumas frases que achei extremamente providenciais para esta nossa conversa:
"Não pense que o amor para ser genuíno tenha que ser extraordinário. O que é preciso é amarmos sem nos cansarmos de fazê-lo"
"Se você julga as pessoas não tem tempo de amá-las"
"Quanto amor você coloca no que faz?"  
"A mais terrível pobreza é a solidão e o sentimento de não ser amado!"  (Como me sinto assim às vezes, então às vezes me sinto muito triste, então me lembro do sorriso da minha sobrinha Victória pra mim, do meu gato "falando"comigo... me lembro do sexo e depois do sexo com alguém que amo e como me senti e como éramos um!)
"Não ame pela beleza pois um dia ela acaba. Não ame por admiração pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação!"
"Você quer ser feliz, ou ter razão?" Esta de meu amigo Amadeu que ouviu de seu terapeuta!

Sabe o amor humano, com suas falhas, seu apego, seu egoísmo, sua bondade e sua luz, é talvez mais importante que o amor divino porque nos ensina o caminho, sem deixar de mostrar os erros!

Ame sim o amor humano, mesmo com tudo de ruim que há nesse sentimento, pois ele dá à nossa humanidade um pouco de divindade!

Com muito amor pra vocês,

Mari






terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ainda dá tempo?

Décimo primeiro dia do primeiro mês de dois mil e onze. 11.01.2011.

Ainda dá tempo para desejar Feliz Ano Novo? Segundo um amigo meu, todo dia é um recomeço, então, podemos escolher o nosso ano novo!!! Será? Eu gostei!

E agora que voltei à ativa, desejo à todos vocês 365 dias de felicidade plena!

Nesse período muita coisa aconteceu. Fui para o Chile com o casal de amigos, conheci o A. Marcos e sua Martha, fiquei beeeem dodói (ainda estou meio surda), curti minha mãe, minha irmã e minha afilhadinha querida. Fiquei um tempão com a Nina. Encontrei amigos queridos, fiz outros. Tive um reveillón fantástico!

Os 10 primeiros dias, tenho que confessar, não foram muito animadores. Vou ter que superar alguns dos meus maiores medos, enfrentar de cara limpa algumas batalhas. Mas, como dizem todos, Ano Novo, Vida Nova. E eu acredito que 2011 será muito bom sim!

Deixo uma oração celta que recebi de uma amiga real (e tem o blog Disse a Lua, muito legal!)

"Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Imaculada, Chile
Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham, em cada beijo, a magia de tua alma eterna.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida a cada amanhecer.
Que cada dia seja um recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que cada passo teu deixe marcas luminosas de tua passagem.
Que em cada amigo o teu coração faça festa, celebrando o canto profundo que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável.
Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome. Aquele amor que não se explica, só se sente.
Que esse amor seja o teu acalanto secreto, viajando eternamente no centro do teu ser. Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, e teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz."

Um beijo no coração,
Zoe

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

E viva o sexo oral!!!!!

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Mulheres que choram

Acabo de ler uma matéria da Folha de S. Paulo que pode mudar a vida de nós, mulheres. Cientistas comprovaram que o choro feminino libera substâncias que abaixam o nível de testosterona dos homens que estão por perto. Ou seja, ao nos verem chorar, os machões ficam menos agressivos.


A pesquisa revela que ver uma mulher chorar leva os homens a até, olhem isso, perderem a vontade (momentaneamente, claro) de transar com a mulher. Ou, como disse um amigo meu: "Acabou o truque da dor de cabeça. Se vocês não quiserem transar, é só chorar", risos.

Os cientistas colocaram mulheres em uma sala para assistirem ao filme "O Campeão", aquele em que uma mãe malvada tenta tomar a guarda do pai da criança, um lutador de boxe falido (eu chorei baldes com esse filme quando era criança). Após o fim do filme, as lágrimas das mulheres pesquisadas foram recolhidas em lencinhos e levadas para uma sala onde estavam os homens pesquisados. O contato com as lágrimas delas fez a concentração de testosterona cair nos cuecas de plantão. Morri de rir.

Brincadeiras à parte, o fato é que mulher que chora por qualquer coisa deve ser mesmo brochante. Mas sabendo que um bom choro pode tornar o teu amado mais sensível, aí a coisa muda de figura. Eu, que sou a maior chorona, vou ficar ainda mais atenta aos efeitos que isso provoca.
 
Irma

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A persistência de um homem oriental

Dizem que os orientais são fechados, tímidos, introspectivos. Dizem. Pois um amigo com ascendência japonesa surpreendeu no quesito ousadia. Solteiro, ele resolveu entrar em contato com a ex-namorada de uma forma inusitada. Enviou flores e uma carta dizendo suas reais intenções:

"Há quatro anos, vc me disse para nunca mais te procurar. De lá para cá, eu casei, me separei, mudei de emprego, voltei para o emprego, viajei. E nunca te esqueci"

Ele pedia uma segunda chance. A ex aceitou as flores e um convite para sair. Nas semanas seguintes, os dois almoçaram juntos e se viram em encontros breves. Até que o sexo aconteceu e ela não se sentiu tão à vontade assim. A moça pediu um tempo. E ele respeitou, mas insistiu: "Se você mudar de ideia, estarei aqui".

Num intervalo curto de semanas, o ex-namorado a procurou e ela ficou balançada. Meu amigo ficou mal, mas seguiu adiante. Até que ela o procurou arrependida. Os dois engataram um namoro. Ele conheceu  os pais dela, os levou para jantar fora. Seu sonho parecia se tornar real. Parecia.

Dois meses depois, ela resolvou dar um ponto final de vez na história: "Realmente, o que sinto por você é amizade, nada mais". Claro que ele ficou mal como todo ser humano apaixonado fica. Mas apesar do tombo, ele sentiu alívio por ter tentado. E isso é melhor do que não fazer nada. Meu amigo foi atrás de transformar o seu desejo em realização. Durou pouco, mas durou o tempo necessário para ele saber que não vale a pena desistir. Jamais!

Irma

domingo, 2 de janeiro de 2011

Sozinha ou acompanhada em 2011

Gente, nossa festa de Réveillon foi incrível. A comida tava ótima e a bebida então, ulálá. A Zoe levou uma garrafa de pisco e o povo pirou. A Mari resolveu virar shots de vodca e não preciso nem descrever como a noite terminou. Dançamos muito na casa dos nossos amigos Fábio e Cláudio. Perto da meia-noite, descemos para a Paulista para ver os fogos e celebrar a chegada de 2011.

Eu bebi tanto, mas tanto, que dei PT (perda total) perto das 3h. Caí no sofá e só acordei perto das sete para tomar café. A Mari também teve que tirar uma sonequinha. A gente  estava muito louca  na Paulista, fazendo amizade com PM, com guarda da CET. Perto da meia-noite, chegou um catador de latinhas e me abraçou. Adorei. Tirei até uma foto dele no meio das latinhas.

Pra mim 2011 começou lindo, na presença de pessoas queridas, amadas, felizes. Ontem, só acordei para ver a posse da Dilma e fiquei pensando que este ano será o ano mesmo das mulheres. Achei muito linda a imagem de Dilma sozinha caminhando na rampa do Planalto, depois no carro aberto com a filha, sem marido, sem namorado, sem se apoiar em ninguém. Sozinha e feliz. Sozinha e acompanhada de milhões de brasileiros. Essa imagem tem muito a ver com nosso blog. Porque você pode estar sozinha, mas sempre muito bem acompanhada de amigos.

Um 2011 lindo e acompanhado de pessoas boas

Irma